VISITAS

sábado, 24 de novembro de 2012



Não cabe a nós julgarmos os outros por suas condutas, que a nosso ver estão erradas. Já é muito difícil darmos conta de nossa própria  vida. Aprender a entregar para a Divindade todo o fardo que carregamos, todos os sentimentos que nos atormentam é imprescindiível.
Cada qual tem sua própria vida, seu próprio plano, sua missão. Isso não quer dizer que um seja  menos que o outro. Quer dizer que temos nossas tarefas e elas devem ser cumpridas.
Enquanto temos um corpo físico temos condições de   fazer a limpeza de todo acúmulo do passado e do presente nos perguntar um dia:

  • Cumpri como esposo (a)? 
  • Cumpri como Pai (mãe)?  
  • Cumpri como amigo (a)?  
  • Cumpri como irmão (ã)?   
Quais serão as respostas?

Quando em determinada reflexão descobrimos que falhamos em algumas  etapas com algumas  pessoas, devemos ficar felizes, porque ainda temos vida  e condições de efetuar a limpeza necessária para seguirmos em paz. 
 O perdão faz essa parte. Devo perdoar a mim mesmo pelo que fiz, após compreender o porquê de tudo e chegar a conclusão que se houve ego atuando não serve. 
Devo perdoar ao outro porque da mesma maneira que perdi a consciência, o outro também pode tê-lo feito.
Após reconhecer e compreender  toda a atuação sem hipocrisisa e sem falsidades para comigo mesmo, dissolvo a energia densa com a chama violetta sigo livre o meu caminho.
O que importa é o que levo em meu interior. Não devemos arrastar por existências sem fim sentimentos que só nos prejudicarão ainda mais.
Basta olhar para nossas vidas para nos darmos conta de como somos. Mas tudo é possível. Comecemos pela mudança em nosso interior e sintamos o sabor do vento em nossa face, pois para perceber esse vento temos que estar presentes.
Vitória a todos!


                                 O MONGE MORDIDO


     Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monje deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
     — Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!
     O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.

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