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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

NÃO CUMPRIMENTEI E AGORA?




Andando pela rua da minha cidade, lá vinha uma conhecida, um pouco distante. Claro que eu estava disposta a cumprimentá-la quando passasse por mim.

De repente um pensamento diferente me veio, e lá estava eu envolvida por um cenário bem diferente ao da rua. Quando percebi a conhecida já tinha passado por mim. 

Fiquei muito chateada, provavelmente ela pensará que sou antipática e nem quis cumprimentá-la. 

Na verdade, fiquei fascinada por um pensamento que me surgiu e fez com que me esquecesse de mim mesma.

A fascinação nos tira do momento e nos deixa distantes ou focada em alguma coisa, mas sem consciência do que está acontecendo.

É como um encantamento. Só que é produzido por nós mesmos. É como uma atração, somos atraídos para aquilo, sem sabermos já nos envolvemos e já estamos adormecidos naquele cenário. Há uma identificação profunda com o cenário.

É o estado em que a maioria de nós nos encontramos. Ficamos fascinados com muitas coisas, principalmente as que brilham, as que chamam atenção, adormecemos a consciência e passamos a viver em um profundo sono.

Uma pessoa preocupada pode estar tão identificada com sua preocupação que não se dá conta  de mais nada. O momento não existe para ela. 

A pessoa vaidosa quando vê um espelho fica totalmente embevecida e surda para tudo.

O viciado em álcool, quando vê a garrafa já esquece de todas suas promessas.

O arrogante, ao se sentir ofendido, é tomado por uma raiva tão forte que o leva a uma discussão avassaladora. Esqueceu-se de si mesmo e permitiu que a ira o dominasse.

Esta fascinação nos leva ao adormecer da consciência, o que nos impede de ver as coisas como são.

"Nem tudo que parece, é!"


TREINEMOS


Frente aos acontecimentos, devemos ficar  sempre atentos às nossas reações e às nossas atitudes. O ideal é sempre voltar para casa, para nós mesmos!

Maria Martins


 


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