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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

QUANTO PIOR, MELHOR





Eu coitadinho, vítima,  reclamando, lamentando, diminuindo-se, empobrecendo-se, entristecendo-se e atraindo a pena,  a dó dos demais.
Sentindo-se  fracassado, frustrado, fraco, aniquilado, porque quanto pior, melhor.
Pode até sabotar-se para impedir que dê certo. (Ele não sabe).
A vitória não está em seus planos, o fracasso sim!
Se tudo der certo, do que ele vai reclamar? Tem que dar errado!
O início, a raiz de tudo isto é diferente para cada um de nós. Basta uma situação que nos coloque  para baixo, muitas vezes humilhante, para dar início à atuação do "vítima". A partir daí ele se rebela, cresce, se alimenta, atua confortavelmente quando quiser. Pode nem ser percebido por muitos e muitos anos.
Podemos dar um basta nesta atuação, mas não o fazemos,  falta esta percepção.
Ninguém manda ninguém embora, a não ser que saiba que o personagem é prejudicial à saúde. 
Pode ser que até lá, ele já tenha feito  um grande estrago. Pode ser que muito tempo tenha se passado. 
Tarde  demais? Enquanto temos corpo, estamos vivos, podemos escolher e não ser vítima das situações.
É só dizer um basta bem grande, ficar atento às manifestações do personagem  não permitir suas atuações teatrais.
Mas estamos tão acostumados com ele!!!!



Maria Martins