VISITAS

segunda-feira, 29 de julho de 2013


DESABAFOS DE UM MORIBUNDO




O mundo externo tem que ser vivido.
O corpo! Temos que alimentá-lo, banhá-lo, cuidá-lo, etc.
Muitas vezes entramos em crise e não temos ânimo para cumprir  as obrigações porque um outro corpo, o mental, não está bem., está confuso, envolvido, atrapalhado.
A cura deve ser procurada.
Alimentando corretamente o corpo físico e o mental dificilmente eles adoecerão.
A mente inferior pode  estar doente. Para fazê-la sair de  uma oitava e  ir para outra é um trabalho constante.
Viver mentalmente só o material é estressante e cansativo e a depressão vem.
Saber que o material não é tudo.
Saber que o espiritual, o invisível é outro mundo caloroso e aconchegante e que o despertar da consciência é o que importa.
Todos os nossos valores estão dentro de nós,  agora!
Se morrermos agora deixamos o que temos. Planos, objetivos, futuro, deixam de existir.
E se pudéssemos olhar para trás e revisar toda a nossa existência nos daríamos conta de quantas horas, dias, meses, anos, perdemos, em ociosidade, com pensamentos inúteis que só  contribuíram para o desgaste dos neurônios.


Se eu tivesse sido feliz!
Se eu tivesse rido das circunstâncias, até das desagradáveis.
Se eu tivesse aumentado as minhas capacidades.
Se eu tivesse meditado horas a fio ao invés de ficar discutindo coisas que não levam a nada,  assistindo filmes de guerra,  pensando e me prejudicando ou falando da vida alheia.
Se eu tivesse rezado todos os dias.
Se eu tivesse treinado a serenidade, a calma e a tranquilidade frente à situações adversas, certamente teria me tornado uma pessoa diferente.
Se toda vez que perdi tempo com pensamentos inúteis,  tivesse meditado sobre mim, tudo teria sido diferente.
Identifiquei-me totalmente com os cenários que me foram impostos e perdi oportunidades.
Não aumentei minha essência, não aumentei meu amor, não aumentei minha espiritualidade. Passei minha existência em função da matéria.Ela também, se a tivesse conseguido, não me acompanharia após a morte. Até meu corpo perderei.Não mais verei meus filhos, meus irmãos, amigos e pais, queridos seres que sempre estiveram comigo.
Não existe dinheiro nenhum que pague a consciência tranquila, uma consciência desperta, obrigações cumpridas consigo mesmo, com  as pessoas que se ama e com a própria  alma.
Então me lembro do quê? Das minhas ações, das minhas palavras.
O que ficará no coraçao das pessoas?
O que importa para meu ser? O resultado da minha existência. Todo aprendizado que consegui obter com as circunstâncias e com os cenários da vida prática.
Se consegui transformar o egoísmo em altruísmo, a ira em amor, o orgulho em humildade, a luxúria em castidade, a preguiça em atividade, a gula em temperança, etc.
Enfim quais são as evoluções que tive como pessoa, como ser humano?
Nem sequer me relacionei bem com meus companheiros de viagem. Sim porque muitas  pessoas foram  companheiras por muitos anos e muitas vezes nem os enxerguei.
Agora compreendo o que deveria ter feito. Compreendo o que  sobra. Energia esta, resultado da minha existência  que norteará a minha próxima.
Agora só me resta aguardar a torcer para que na próxima eu consiga mudar alguma coisa porque estou morrendo e tudo me vem à mente. As coisas que fiz e também as que não fiz, as boas e as más. E me arrependo das más e gostaria de transformá-las, mas meu corpo, que é o presente ofertado por Deus para o meu crescimento interno  nem se levanta.
    Por falar em corpo... Este corpo não é muito velho...Mas está tão fraco...

O moribundo




Nota: muitos terminam assim. Deveríamos partir com o sentimento de ter cumprido da melhor forma possível  com a alma e com o corpo..
O ontem já foi, o amanhã não sabemos  se virá e como virá.
Aprender a viver o momento presente é grandioso, porque a vida não existe a não ser neste momento.
Não há tempo a perder.
Dê um presente a si mesmo! Seja feliz!

Maria Martins




sábado, 6 de julho de 2013

Sinceridade?


Às vezes, no intuito de sermos sinceros, somos duros e mostramos o desnecessário. Querendo ser muito íntimos de algumas pessoas  deixamos transparecer nossas indelicadezas.
De que forma? Falando de qualquer jeito, negligenciando nossas palavras, jogando palavras ao vento. Especialmente com os mais próximos.
O cheiro da flor para os convidados, o melhor cristal para o fulano de tal e também o melhor sorriso, palavras de amor e de carinho. Que bom!
Realmente seria maravilhoso se fôssemos assim com todos, principalmente com os de casa, nossos companheiros de toda uma vida, filhos, imãos, pais, cônjuges.
Mostrar nosso melhor sempre, sem fazer diferenças!
Reflexionemos!

Maria Martins