Eu coitadinho, vítima, reclamando, lamentando, diminuindo-se, empobrecendo-se, entristecendo-se e atraindo a pena, a dó dos demais.
Sentindo-se fracassado, frustrado, fraco, aniquilado, porque quanto pior, melhor.
Pode até sabotar-se para impedir que dê certo. (Ele não sabe).
A vitória não está em seus planos, o fracasso sim!
Se tudo der certo, do que ele vai reclamar? Tem que dar errado!
O início, a raiz de tudo isto é diferente para cada um de nós. Basta uma situação que nos coloque para baixo, muitas vezes humilhante, para dar início à atuação do "vítima". A partir daí ele se rebela, cresce, se alimenta, atua confortavelmente quando quiser. Pode nem ser percebido por muitos e muitos anos.
Podemos dar um basta nesta atuação, mas não o fazemos, falta esta percepção.
Ninguém manda ninguém embora, a não ser que saiba que o personagem é prejudicial à saúde.
Pode ser que até lá, ele já tenha feito um grande estrago. Pode ser que muito tempo tenha se passado.
Tarde demais? Enquanto temos corpo, estamos vivos, podemos escolher e não ser vítima das situações.
É só dizer um basta bem grande, ficar atento às manifestações do personagem não permitir suas atuações teatrais.
Mas estamos tão acostumados com ele!!!!
Mas estamos tão acostumados com ele!!!!
Maria Martins